A grande mancha escura que surgiu na orla da praia do Meio, na manhã
desta quarta-feira (19), não é óleo. É o que garante a Capitania dos
Portos, que recolheu amostra do local após suspeita de possível
vazamento. A amostra foi encaminhada para ser submetido a análise de
biólogos da UFRN, que informará o que causou a mudança na cor da água.
Há a expectativa de que o fenômeno possa se tratar de um fenômeno
natural, conhecido como maré vermelha.
Adriano AbreuMancha escura ficou atrás dos arrecifes durante a manhã
No início da manhã desta quarta-feira, banhistas avistaram uma mancha
escura na Praia do Meio, em um trecho localizado depois do Hotel Reis
Magos. Devido à textura da água, muitos chegaram a pensar que se tratava
de uma mancha de óleo e evitaram o banho. Ainda no início da manhã, a
Capitania dos Portos foi ao local averiguar a situação.
De acordo com o capitão-de-fragata Alan Kardec Mota, os militares
efetuaram apenas o recolhimento do material e observaram que não se
tratava de óleo. Porém, não souberam confirmar o que poderia ter
provocado a mudança na coloração da água. “Não tínhamos como definir o
que era e, por isso, encaminhamos a amostra para a UFRN, que em breve
deverá informar sobre o que se trata”, explicou.
Os banhistas que foram à praia do meio na manhã desta quarta-feira (19) se depararam com uma enorme mancha prera
Apesar da mancha ser um pouco mais escura do que o normal durante o
fenômeno da maré vermelha, que é uma aglomeração de micro-algas na
superfície das águas, a suspeita é que sejam algas que provocaram a
mudança na coloração da água. Em alguns casos e dependendo da espécie da
água, pode ocorrer a produção de toxinas capazes de matar peixes por
envenenamento e até prejudicar pássaros, mamíferos marinho e até
humanos, caso consumam peixes, maluscos ou crustáceos contaminados.
A Capitania dos Portos informou que não foi informada a data em que o laudo sobre a análise coletada será finalizado.
(Fonte: http://afaunanatal.wordpress.com/)
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