quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UFRN vai analisar amostra de mancha no mar da Praia do Meio

A grande mancha escura que surgiu na orla da praia do Meio, na manhã desta quarta-feira (19), não é óleo. É o que garante a Capitania dos Portos, que recolheu amostra do local após suspeita de possível vazamento. A amostra foi encaminhada para ser submetido a análise de biólogos da UFRN, que informará o que causou a mudança na cor da água. Há a expectativa de que o fenômeno possa se tratar de um fenômeno natural, conhecido como maré vermelha.
Adriano Abreu
Mancha escura ficou atrás dos arrecifes durante a manhã
Mancha escura ficou atrás dos arrecifes durante a manhã

No início da manhã desta quarta-feira, banhistas avistaram uma mancha escura na Praia do Meio, em um trecho localizado depois do Hotel Reis Magos. Devido à textura da água, muitos chegaram a pensar que se tratava de uma mancha de óleo e evitaram o banho. Ainda no início da manhã, a Capitania dos Portos foi ao local averiguar a situação.
De acordo com o capitão-de-fragata Alan Kardec Mota, os militares efetuaram apenas o recolhimento do material e observaram que não se tratava de óleo. Porém, não souberam confirmar o que poderia ter provocado a mudança na coloração da água. “Não tínhamos como definir o que era e, por isso, encaminhamos a amostra para a UFRN, que em breve deverá informar sobre o que se trata”, explicou.

Adriano Abreu
Os banhistas que foram à praia do meio na manhã desta quarta-feira (19) se depararam com uma enorme mancha prera
Os banhistas que foram à praia do meio na manhã desta quarta-feira (19) se depararam com uma enorme mancha prera

Apesar da mancha ser um pouco mais escura do que o normal durante o fenômeno da maré vermelha, que é uma aglomeração de micro-algas na superfície das águas, a suspeita é que sejam algas que provocaram a mudança na coloração da água. Em alguns casos e dependendo da espécie da água, pode ocorrer a produção de toxinas capazes de matar peixes por envenenamento e até prejudicar pássaros, mamíferos marinho e até humanos, caso consumam peixes, maluscos ou crustáceos contaminados.
A Capitania dos Portos informou que não foi informada a data em que o laudo sobre a análise coletada será finalizado.

(Fonte: http://afaunanatal.wordpress.com/)

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