Estudo publicado nesta segunda-feira (10) pela Organização das Nações
Unidas e pela Agência Internacional de Energia aponta que mais da
metade da população mundial não tem acesso a formas limpas de geração de
energia.
Segundo o levantamento, das 7 bilhões de pessoas que vivem hoje no
mundo, mais de 1 bilhão não acessam quaisquer formas de energia e quase 3
bilhões são obrigadas a utilizar fontes energéticas “sujas” (madeira e
carvão) para suas necessidades domésticas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estudou sob a luz de
velas quando era jovem, defendeu o acesso universal à energia limpa.
“Precisamos de uma revolução energética”, declarou durante uma
conferência em Oslo, na Noruega. “Necessitamos não somente de uma
energia universal, mas que ela seja limpa e sustentável”, disse.
De acordo com o secretário-geral da ONU, a distribuição de energia
limpa em escala mundial é indispensável para responder a “todos os
desafios globais”: à pobreza, às mudanças climáticas, à escassez de
água, saúde, à crise alimentar e ao acesso das mulheres a cargos de
responsabilidade.
Organizada pela Noruega e pela AIE, a conferência de Oslo reúne mais
de 70 países para discutir o financiamento de uma energia limpa
acessível a todos. A ONU definiu para 2030 três objetivos conectados,
lembrou Ki-moon: o acesso de todos aos serviços energéticos modernos, um
aumento de 40% da eficácia energética e a duplicação da estrutura de
energias renováveis.
(Fonte: Globo Natureza)
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