quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Austrália fixa imposto de US$ 23 por tonelada de CO2


A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, anunciou no mês passado um imposto de US$ 23 dólares por emissão de uma tonelada de dióxido de carbono a partir do dia 1º de julho de 2012.
Cerca de 500 empresas, consideradas as maiores poluidoras da Austrália, terão que enfrentar este imposto proposto pelo Executivo, que já conseguiu os votos necessários para que seja aprovado pelo Parlamento australiano.
“Como nação precisamos de pôr um preço ao carbono e criar um futuro com energias limpas”, disse Julia em entrevista coletiva em Canberra.
Com esta medida pretende-se “reduzir em 160 milhões de toneladas a emissão de gases poluentes até o ano de 2020.
“Isto equivale a tirar cerca de 45 milhões de carros das estradas”, explicou Julia.
O imposto aumentará em 2,5% em termos reais até julho de 2015, quando entrar em vigor na Austrália um esquema de troca de emissões no qual o mercado regulará os preços.
O imposto não afetará ao combustível destinado para o consumo pessoal ou as pequenas empresas, mas o transporte pesado que usa diesel pagará o preço das emissões de dióxido de carbono a partir de 2014.
“O governo gastará cerca de US$ 9,884 biliões nos próximos três anos provenientes dos fundos deste imposto para gerar “incentivos económicos para os maiores poluentes de modo a reduzir as emissões dos gases do efeitos estufa”, disse Julia.
A primeira-ministra explicou que parte do dinheiro proveniente do imposto às emissões de dióxido de carbono será destinada à criação de emprego e para promover os investimentos em energias limpas, assim como em programas que contribuirão para diminuir as mudanças climáticas.
Comentários: Uma ação muito plausível por parte do governo australiano. Se essa moda pega aqui no Brasil não sei o que o governo iria fazer com a quantia arrecadada. Investir em educação? Cultura? Meio Ambiente? Se um dia a ideia chegar aqui, quero estar sã para ver o escândalo.
(Fonte: ambientebrasil.com.br)
Comentários de Pablo Limeira

Universidade mineira desenvolve sistema que pode baratear o tratamento de esgoto


Um estudo elaborado pelo Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento, Cepts, vinculado ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, pode baratear o tratamento de esgoto.
A pesquisa, coordenada pelo professor Carlos Chernicharo, resultou na criação de um material de suporte feito de polietileno que pode ser aplicado em diversos sistemas de tratamento de esgoto.
Os microrganismos presentes no esgoto são retidos por meio desse sistema. Normalmente, para essa função são utilizadas pedras ou material sintético importado.
“A pedra é um material barato, mas muito pesado, o que dificulta o transporte e a colocação no interior das unidades de tratamento. Também é difícil de ser fornecida no tamanho correto, podendo ocasionar problemas de entupimento, além de apresentar pequena área superficial, ocasionando menor retenção de microrganismos”, avaliou o coordenador.
O sistema desenvolvido apresenta algumas vantagens em relação às técnicas empregadas usualmente, como custo reduzido e alta aplicabilidade.

Comentários: Projeto muito interessante. Esperamos que o mesmo seja adotado por nossos governantes e pela população, tendo em vista que necessitamos de um tratamento eficaz para com o esgoto, uma vez que este, na maioria das vezes, é destinado aos nossos rios, lagos e mares, trazendo consequências absurdas para o meio.
(Fonte: ambientebrasil.com.br)
Comentários de Pablo Limeira

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estudo alerta para derretimento de geleiras no Himalaia


Maior parte das geleiras examinadas demonstrou um "recuo drástico", além de uma grande perda de massa

Foto: EFE

Estudo também demonstrou que lagos glaciais, alimentados pelo derretimento de geleiras, aumentaram de tamanho



A rápida elevação das temperaturas, causada pelo aquecimento global, está provocando o derretimento das geleiras chinesas na cordilheira do Himalaia, um impacto que ameaça habitats, o turismo e o desenvolvimento econômico, alerta um estudo publicado esta terça-feira.
Das 111 estações meteorológicas espalhadas pelo sudoeste da China, 77% demonstraram elevações significativas de temperaturas entre 1961 e 2008, segundo o estudo, publicado no periódico britânico Environmental Research Letters.

Nas 14 estações de monitoramento acima dos 4.000 metros, o salto neste período foi de 1,73 grau Celsius, aproximadamente duas vezes a elevação média global registrada ao longo do último século.

Cientistas liderados por Li Zhongxing, da Academia Chinesa de Ciências, identificaram três alterações em curso nas geleiras que poderiam ser causadas, pelo menos em parte, por esta tendência constante de aquecimento.
Segundo eles, a maior parte das geleiras examinadas demonstrou um "recuo drástico", além de uma grande perda de massa.
O estudo também demonstrou que lagos glaciais, alimentados pelo gelo derretido de geleiras, aumentaram de tamanho.
"As implicações destas mudanças são muito mais sérias do que uma mera alteração da paisagem", alertaram os cientistas.
"As geleiras integram milhares de ecossistemas e desempenham um papel crucial no sustento de populações humanas", acrescentaram.
O sudoeste da China tem 23.488 geleiras, cobrindo uma área de 29.523 quilômetros quadrados, através do Himalaia e das montanhas Nyainqntanglha, Tanggula e Hengduans.
Mudanças no padrão de chuvas e das nevascas foram menos marcantes, mas ainda consistentes com as previsões de modelos de mudanças climáticas, afirmaram.
"É imperativo que determinemos a relação entre as mudanças climáticas e variações nas geleiras, particularmente o papel das precipitações, uma vez que as consequências do recuo do gelo são muito abrangentes", disse Li.
(Fonte: ultimosegundo.ig.com.br)

Brasil e China vão ampliar parceria na área ambiental


Brasil e China vão ampliar a parceria de cooperação técnica para troca de experiências na área ambiental. Nesta sexta-feira (21), o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, e o vice-ministro do Meio Ambiente da China, Zhag Lijun, discutiram como fortalecer essa parceria para resultar em intercâmbio de experiências e realização de ações conjuntas na área ambiental, proteção da biodiversidade e poluição.
Gaetani ressaltou o bom diálogo entre Brasil e China nas conferências internacionais sobre meio ambiente, e que isso deve ser ampliado para o enfrentamento dos grandes problemas ambientais. De acordo com o secretário, um grupo técnico do MMA deverá visitar aquele país ainda este ano, para a troca de experiências sobre energia e clima.
Em 2005, os dois países assinaram o Memorando de Entendimento de parcerias na área de proteção ambiental. Mas a parceria ficou em missões, sem cooperação técnica.
O vice-ministro chinês sugeriu a criação de um grupo de trabalho entre os dois países para definir uma agenda de visitas e garantir uma cooperação permanente. De acordo com ele, uma delegação chinesa deverá vir ao Brasil ainda este ano para fechar a agenda de visitas entre os países para 2012.
Cada país fará sua lista de assuntos que gostaria para intercâmbio. O governo chinês destacou proteção à biodiversidade, prevenção e controle de poluição e supervisão ambiental como temas centrais da cooperação. O secretário de Biodiversidade e Florestas, Bráulio Dias, e a diretora de Qualidade Ambiental, Sérgia Oliveira, apresentaram iniciativas do Ministério do Meio Ambiente. 
(Fonte: Carlos Américo/ MMA)

Caminhões de lixo são os que mais emitem dióxido de carbono


Estudo realizado com 15,7 mil veículos em todo o Brasil constatou que o transporte de lixo é o que mais emite dióxido de carbono por quilômetro rodado. De acordo com o levantamento feito por uma empresa de gerenciamento de frotas, caminhões de coleta de lixo emitem cerca de 1,24 kg de CO2 por quilômetro rodado. Em segundo lugar, estão os usados pelo setor químico, que emitem, em média, 1,11 kg do gás por km, e em terceiro lugar, as máquinas agrícolas e pesadas, com 1,02. Os que emitem menos são os veículos usados em emergências médicas, com 0,36 kg de CO2 por km, e os do setor de mineração, com 0,34 kg por km.
Rodrigo Somegyi, gerente de inovação e sustentabilidade da EcoFrotas, que realizou o estudo, acredita que a alta emissão de CO2 dos caminhões de lixo esteja mais relacionada com a característica da operação e do uso de diesel do que com a gestão de manutenção dos veículos. “É uma atividade onde muitas vezes o caminhão não passa da segunda marcha, o que gera um consumo elevado. O caminhão anda e para para que o lixeiro recolha o lixo em todos os pontos”, disse Somegyi ao iG.
O sistema de coleta de lixo é feito desta maneira em todo o mundo. “A solução para a questão do lixo é produzir menos resíduo. Porém, o fato de produzir menos lixo, não quer dizer que o caminhão vai parar de coletar. É importante ressaltar que embora o lixo produza metano, outro gás do efeito estufa, a coleta seletiva é uma forma de reduzir esta produção”, disse Gina Rizpah Besen da Faculdade de Saúde Pública da USP. No Brasil a média é de 1 a 1,2 kg de lixo produzido por pessoa a cada dia.
Somengyi afirma que a manutenção dos veículos é uma boa maneira de reduzir gastos e emissões. Ele explica que mantendo os pneus calibrados é possível reduzir o consumo de combustível em 5%, diminuindo também as emissões de CO2.
Ao dirigir 105 quilômetros com a pressão correta dos pneus é possível evitar a emissão de 1 kg de CO2 na atmosfera. Ao percorrer um trajeto a 80 km/h gasta-se 25% menos combustível do que dirigir a mesma distância a 112 km/h.
“Notamos que no segmento de transportes há uma lacuna no processo de monitoramento para gases do efeito estufa. Há medição de gases poluentes mas pouco gerenciamento para os gases do efeito estufa. Mesmo em países desenvolvidos, que precisam elaborar metas de redução das emissões, isto ainda é incipiente”, disse Somengyi.
Os dados do estudo foram conseguidos entre os caminhões das empresas para quem a EcoFrotas presta consultoria. Foram quase 40 segmentos estudados, nos quais foram analisados tipo de combustível, consumo por quilômetro rodado para, então fazer o cálculo das emissões de CO2.
(Fonte: Maria Fernanda Ziegler/ Portal iG) 

Ibama multa empresa do PE


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais  Renováveis (Ibama) multou em R$ 6 milhões a Império do Forro de Bolso,  empresa têxtil pernambucana responsável por importar toneladas de lixo  hospitalar dos Estados Unidos. A companhia dona do navio que trouxe os  dois contêineres apreendidos no Porto de Suape nos dias 11 e 13 de  outubro, a companhia marítima Hamburg Süd será multada em R$ 2 milhões.
O órgão ambiental aplicou multa de R$ 2 milhões a cada um dos três  estabelecimentos da Império do Forro de Bolso interditados nas últimas  semanas: dois galpões e uma loja localizados nas cidades de Santa Cruz  do Capibaribe, Caruaru e Toritama. Em nota, o Ibama informou que as  multas se devem a danos causados ao meio ambiente pelo material  irregular, classificado como potencialmente infectante pela legislação  sanitária brasileira.
Ainda na nota, o órgão defende que os dois contêineres, com cerca de 46  toneladas de tecido com a logomarca de hospitais norte-americanos e  manchas que o Instituto de Criminalística de Pernambuco analisa para  saber se são de sangue, devem ser devolvidos aos Estados Unidos. Já as  cerca de 25 toneladas encontradas na loja e nos galpões da Império do  Forro não podem, segundo o Ibama, ser devolvidos e devem ser incinerados  por uma empresa especializada. O material encontrado nos  estabelecimentos é, provavelmente, proveniente de seis contêineres que a  Império do Forro recebeu este ano da mesma exportadora norte-americana e  que não foram inspecionados pela alfândega.
Procurada pela Agência Brasil para se manifestar sobre a multa, a  empresa Hamburg Süd não se pronunciou.
(Fonte: Carta Capital)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UFRN vai analisar amostra de mancha no mar da Praia do Meio

A grande mancha escura que surgiu na orla da praia do Meio, na manhã desta quarta-feira (19), não é óleo. É o que garante a Capitania dos Portos, que recolheu amostra do local após suspeita de possível vazamento. A amostra foi encaminhada para ser submetido a análise de biólogos da UFRN, que informará o que causou a mudança na cor da água. Há a expectativa de que o fenômeno possa se tratar de um fenômeno natural, conhecido como maré vermelha.
Adriano Abreu
Mancha escura ficou atrás dos arrecifes durante a manhã
Mancha escura ficou atrás dos arrecifes durante a manhã

No início da manhã desta quarta-feira, banhistas avistaram uma mancha escura na Praia do Meio, em um trecho localizado depois do Hotel Reis Magos. Devido à textura da água, muitos chegaram a pensar que se tratava de uma mancha de óleo e evitaram o banho. Ainda no início da manhã, a Capitania dos Portos foi ao local averiguar a situação.
De acordo com o capitão-de-fragata Alan Kardec Mota, os militares efetuaram apenas o recolhimento do material e observaram que não se tratava de óleo. Porém, não souberam confirmar o que poderia ter provocado a mudança na coloração da água. “Não tínhamos como definir o que era e, por isso, encaminhamos a amostra para a UFRN, que em breve deverá informar sobre o que se trata”, explicou.

Adriano Abreu
Os banhistas que foram à praia do meio na manhã desta quarta-feira (19) se depararam com uma enorme mancha prera
Os banhistas que foram à praia do meio na manhã desta quarta-feira (19) se depararam com uma enorme mancha prera

Apesar da mancha ser um pouco mais escura do que o normal durante o fenômeno da maré vermelha, que é uma aglomeração de micro-algas na superfície das águas, a suspeita é que sejam algas que provocaram a mudança na coloração da água. Em alguns casos e dependendo da espécie da água, pode ocorrer a produção de toxinas capazes de matar peixes por envenenamento e até prejudicar pássaros, mamíferos marinho e até humanos, caso consumam peixes, maluscos ou crustáceos contaminados.
A Capitania dos Portos informou que não foi informada a data em que o laudo sobre a análise coletada será finalizado.

(Fonte: http://afaunanatal.wordpress.com/)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Balneabilidade: Quatro trechos estão impróprios para banho

O relatório de balneabilidade aponta quatro trechos impróprios para banho. O balneário Pium (Rio Pium), Mãe Luíza, Areia Preta (Praça da Jangada) e Redinha (Igreja) não devem ser usados pelos banhistas. O boletim é válido de 14 a 21 de outubro.


Todas as praias avaliadas pelo Boletim vinham se mantendo próprias há seis semanas, mas infelizmente a mais recente avaliação apontou problemas nas condições encontradas em quatro áreas.


O boletim de Balneabilidade é uma parceria entre o IDEMA e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN). Ele integra uma ação maior que é o Programa Água Azul que tem por objetivos realizar o monitoramento sistemático da qualidade das águas dos principais corpos d"água interiores norte-riograndenses, bem como das águas subterrâneas, verificar as condições de balneabilidade de diversas praias do Estado, além de promover uma investigação passivo ambiental.


A operação do Programa Água Azul é feita pelo IDEMA, Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN) e Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte (EMPARN), com o apoio técnico-científico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN).

(Fonte: Idema.gov.br)

Alteração em 2 genes pode levar a dengue hemorrágica, diz estudo

Pesquisa comparou genética entre pessoas saudáveis e infectadas.
Dados foram divulgados na revista científica 'Nature Genetics'.

Pesquisadores no Vietnã e em Cingapura identificaram duas variações genéticas que podem deixar a pessoa mais propensa a desenvolver dengue hemorrágica. A pesquisa foi divulgada na revista científica "Nature Genetics", ramificação da "Nature", e pode trazer pistas sobre como o corpo responde à infecção. O estudo comparou 2.008 crianças doentes com outras 2.018 saudáveis. Outra pesquisa independente repetiu o procedimento com 1.737 casos de infecção comparados com 2.934 pessoas sem a doença.

Mosquito da dengue (Foto: Divulgação) 
Mosquito transmissor da dengue (Foto: Divulgação)
 
Nas crianças, a dengue hemorrágica provoca o vazamento de parte do sangue dentro dos vasos para os tecidos no corpo. Essa situação pode levar à síndrome de choque da dengue, quando o pulso do paciente e a pressão arterial não conseguem ser detectados e existe risco de morte.
As alterações acontecem nos genes MICB, no cromossomo 6, e PLCE1, no cromossomo 10. O DNA do corpo humano possui 23 pares de cromossomos, que reúnem toda a informação genética do organismo. O primeiro atua no sistema de defesa do corpo contra ameaças como vírus e quando alterado pode comprometer a capacidade do organismo de se defender contra infecções. Já o segundo pode estar ligado à tendência do corpo em permitir o vazamento de sangue dos vasos.
A dengue é a infecção mais comum a ser transmitida por mosquitos depois da malária, com cerca de 100 milhões de infecções por ano no mundo. Os sintomas vão desde febre alta até complicações que podem ameaçar a vida do paciente. Não existe vacina comprovada e licenciada para a doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 2,5 bilhões de pessoas no mundo correm o risco de serem infectadas pela doença. Para os pesquisadores, o estudo é importante por ser o primeiro a comparar mudanças genéticas para a dengue entre pessoas saudáveis e doentes.

(Fonte: Globo.com)

 

Golfinho encontrado com cordão umbilical é tratado no Uruguai

Uma fêmea recém-nascida de golfinho-do-rio-da-prata (Pontoporia blainvillei) foi encontrada abandonada recentemente em uma praia próxima a Montevidéu, capital do Uruguai, ainda com o cordão umbilical.
Membros da organização ambiental "S.O.S Rescate Fauna Marinha" resgataram o mamífero aquático e levaram para a região costeira de Piriapolis, localizada a 90 km da capital do país, onde os instintos naturais do animal serão trabalhados para que ele sobreviva sozinho
Nesta terça-feira (18), o ambientalista Richard Tesore, um dos líderes da ONG, nadou com o pequeno cetáceo e ainda amamentou o bebê. O tempo de vida do animal não foi divulgado.
A espécie golfinho-do-rio-da-prata, uma das poucas a viver em água doce, não corre risco de extinção e pode ser encontrada no Sudeste e Sul do Brasil, no Uruguai e em parte da Argentina.





(Fonte: globo.com)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Polícia recupera 96 aves silvestres na Região Metropolitana de Curitiba

A Polícia Militar de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, apreendeu nesta segunda-feira (10) 96 aves silvestres e um veado em duas chácaras e três residências da cidade. Segundo as primeiras informações da polícia, os animais seriam vendidos. Cinco pessoas foram detidas. Após o registro do termo circunstanciado elas foram liberadas. O caso foi encaminhado para o Juizado Especial.
O soldado Lauro Tzeciuk, que participou da operação, informou que a polícia chegou até os locais onde estavam os animais por meio de denúncias anônimas. “Há 15 dias, a gente fez uma pequena operação e recuperamos 37 animais”, acrescentou o soldado. De acordo com Tzeciuk, juntos os envolvidos devem pagar uma multa de R$ 70 mil.
Entre as aves havia Pixoxó, Papagaio do Bico Roxo, Sabiá, Trinca Ferro, Pintasilgo, Saíra e Cabeça De Velho. Os animais serão encaminhados para Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Tijucas do Sul (PR).

(Fonte: Globo.com)

Baleias-orcas avançam quase 50 km por rio em feito inédito no Alasca

Na última semana, três baleias-orcas (Orcinus orca), também conhecidas como baleias- assassinas, foram vistas por moradores em um ponto que é 48 quilômetros distante do oceano. Os animais nadavam pelo Rio Nushagak, ao sul da cidade de Ekwok, no Alasca.
O fato chamou a atenção do Serviço Nacional para Vida Selvagem e Pesca dos Estados Unidos, já que as baleias são provenientes de ambientes com água salgada e teriam alcançado uma distância sem precedentes em água doce.
De acordo com o departamento do governo norte-americano, os mamíferos aquáticos foram observados por moradores durante o percurso. Entretanto, no último sábado (8) dois animais apareceram mortos. As causas ainda são desconhecidas.
Segundo Alexandre Charpinel, biólogo do Instituto Orca, organização ambiental do Espírito Santo, as orcas têm o costume de sair da água salgada e ir para rios em busca de alimentos. “É um comportamento normal. Elas saem do mar, vão até ambientes onde ainda existem níveis de salinidade, mesmo que baixos, em busca de alimento e depois retornam para o oceano”, disse Charpinel ao Globo Natureza.
Entretanto, no caso dos espécimes do Alasca, o biólogo afirma que as baleias percorreram uma distância atípica, provavelmente buscando alimentos. “O que pode ter ocorrido algum problema na oferta de comida, mas não podemos afirmar que a causa da morte foi essa. É preciso estudar os animais para diagnosticar”, explica. 

(Fonte: Globo Natureza)

População mundial sem energia limpa!

Estudo publicado nesta segunda-feira (10) pela Organização das Nações Unidas e pela Agência Internacional de Energia aponta que mais da metade da população mundial não tem acesso a formas limpas de geração de energia.
Segundo o levantamento, das 7 bilhões de pessoas que vivem hoje no mundo, mais de 1 bilhão não acessam quaisquer formas de energia e quase 3 bilhões são obrigadas a utilizar fontes energéticas “sujas” (madeira e carvão) para suas necessidades domésticas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estudou sob a luz de velas quando era jovem, defendeu o acesso universal à energia limpa. “Precisamos de uma revolução energética”, declarou durante uma conferência em Oslo, na Noruega. “Necessitamos não somente de uma energia universal, mas que ela seja limpa e sustentável”, disse.
De acordo com o secretário-geral da ONU, a distribuição de energia limpa em escala mundial é indispensável para responder a “todos os desafios globais”: à pobreza, às mudanças climáticas, à escassez de água, saúde, à crise alimentar e ao acesso das mulheres a cargos de responsabilidade.
Organizada pela Noruega e pela AIE, a conferência de Oslo reúne mais de 70 países para discutir o financiamento de uma energia limpa acessível a todos. A ONU definiu para 2030 três objetivos conectados, lembrou Ki-moon: o acesso de todos aos serviços energéticos modernos, um aumento de 40% da eficácia energética e a duplicação da estrutura de energias renováveis. 

(Fonte: Globo Natureza)

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